quinta-feira, 24 de abril de 2008

porquê não vestem logo a tricolor?


O inter passa por uma fase absolutamente gremista! É a época mais tricolor da história do internacional.
Campeão da América, do Mundo, Recopa... isso é coisa de gremista, companheiro! O que dizer do aborto de ontem? Jogar com raça, fazer de uma partida de futebol uma batalha, colocar o coração acima da técnica, isso tudo é coisa de gremista!
Jornada heróica, contra todas as lógicas, passando por cima da razão pra fazer um placar impossível... isso sempre foi sinônimo de Grêmio! Virada impossível: Grêmio. Sangue na camiseta: Grêmio!

Coloretis... isso não combina com vocês. O inter é time de toque-toque. É muito feio ir contra a própria história.

ººº

Mas, parabéns. Fazer o quê?

terça-feira, 22 de abril de 2008

flatos do feriado


Um feriadinho meio perdido no meio de tudo, mas serviu pra dar um tempo na correria e conseguir correr um pouquinho em casa. E não é isso que todos fazem nos feriados depois de uma certa idade? Mas entre uma passada e outra, deu pra entrar em contato com as maravilhas que se nos chegam quase imperceptíveis. Senão vejamos:

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futebol é saúde! coma fibras

Domingo é dia de futebol! Como bom gremista, aproveitei as férias do time do coração (cada vez mais resistente, graças aos testes que o Grêmio me proporciona) para assistir ao jogo que mais me interessava no final de semana. Palmeiras x São Paulo, lógico. Não ia perder meu tempo vendo qualquer outro; preferi perdê-lo nesse mesmo. Cerveja na mão, patroa passando roupa, tudo nos conformes, como Deus planejou. Bom jogo, Valdivia jogando muito (por mais que me doa admitir...) e provocando mais ainda, aumentando o marketing pessoal dele, Léo Lima jogando tudo o que a cachaça não deixou ele jogar no Grêmio, Rogério Ceni tomando mais um peru... tudo muito bem.
Aí entra o primeiro questionamento.
O São Paulo é tão queridinho dos globos, que tem uma abreviação especial, no placar, pros Bambis. Ali no reloginho, no canto da tela, sabe? Ali, o Grêmio vira GRE, o Inter vira INT, o Palmeiras PAL, o Juventude JUV, o Íbis vira IBI e o Milan vira MIL. Mas o São Paulo não podia ser SAO. Nãããão... Ele é diferente. È SPO. SPO? De onde saiu isso? O time cuja abreviatura seria a que mais remeteria ao seu nome real, é representado por essa beleza aí... Isso deve ser genial demais. Porque eu nunca entendi. E como seria um jogo entre São Paulo e Sport Recife?

Enfim, voltando ao jogo. À certa altura da partida, depois que a Mancha Verde (ops, não existem mais torcidas organizadas em SP... a polícia proibiu de entrar com camisas referentes às TOs e isso resolveu o problema! Erro meu, desculpa...) jogou spray de pimenta no vestiário bambinesco, eis que acaba a luz no momento do segundo gol do Parmêra (coincidência, não?). De repente, no meio da escuridão, uma confusão, polícia mobilizada, Muricy transtornado, bambis saltitando em desordenada histeria. Seu líder havia sido atingido por um objeto atirado das arquibancadas! A imprensa, sentindo cheiro de sangue, corre para botar mais lenha na fog... digo, ouvir os envolvidos. Um cara, que acho que era o diretor médico do SPO diz, com profunda indignação:
“É um absurdo alguém jogar no gramado uma pêra desse tamanho!!”
“Ouvi bem??”, penso eu, quando a patroa, que havia parado de passar roupa e acompanhava o imbrólio junto a mim disse: “Como assim pêra?”
Sim, era verdade! Alguém jogou uma PÊRA no Muricy! E, pela descrição do médico era ENORME! Era quase uma jaca!
Ficamos, eu e minha digníssima à espera da imagem da fruta assassina. A pêra da discórdia havia sido lançada. E ficou lá, sobre a mesa do árbitro reserva. Como prova da agressão. Acho que algum deputado devia propor uma lei proibindo a entrada de Hortifrutigranjeiros nos estádios gaúchos para evitar esse tipo de coisa. “Bergamota só em um raio de 100m do estádio!” diriam os policiais da choque! Alguém liga, rápido pro Miki Breier!!

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Ainda no domingo e ainda no futebol, a entrevista do Romário no Fantástico foi tudo o que se pode esperar de uma entrevista com o Romário: desestressada, descompromissada e genial. O baixinho foi, sem a menor dúvida, o maior (sem nenhum trocadilho) atacante de área que eu já vi jogar. E acho que se alguém fizer uma seleção de futebol de todos os tempos, ele tem a 9. Se bem que ele deve exigir a 11 e, certo, vai criar alguma treta com o Pelé, o Maradona e o “Aranha Negra” : “ – Pô, parfero... quando me diferam teu nome eu penfei que era outra coiva, aê...”
O ponto alto foi quando o repórter (que tava LITERALMENTE quase sentado no colo do Romário) perguntou se era mais fácil acreditar em Papai Noel, Coelhinho da áscou ou nos 1000 gols do Romário. Resposta do Romário: “Depende da época do ano. Se por perto do natal é melhor acreditar em Papai Noel, se gostar de chocolate acredita no Coelhinho, senão, acredita em mim”.
Romário. Tu é fo**!
E nem precisou fazer 1000 gols...

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E alguém me explica o que pode passar pela cabeça de uma criatura como aquela besta do padre que resolveu voar com balões de festa lá no Paraná...
Já é candidato ao Darwin Awards* de 2008. E o desgraçado resolveu aprender a usar o GPS DEPOIS de decolar... Acho que nem Deus vai perdoar... francamente.

*Pra quem não sabe o Darwin Awards é um prêmio dado às mortes mais estúpidas acontecidas a indivíduos idem. Por sua contribuição para a evolução da espécie humana através de suas mortes.